Quando compramos um automóvel novo, ou até mesmo usado, sempre nos monitoramos com relação a alguns aspectos como troca de pneus, verificação do nível do óleo, verificação da tensão da bateria, etc. Geralmente nos orientamos através da quilometragem para programar a famosa revisão. Ao agendar esta revisão nada mais estamos fazendo do que aplicar o conceito de manutenção preventiva em nosso veículo.
A definição de manutenção preventiva, de acordo com a Wikipédia, é: “Uma ação planejada e sistemática de tarefas de prevenção de forma constante e envolve programas de inspeção, reformas, reparos, entre outros. A manutenção preventiva é a monitoração de um determinado objeto estudado para evitar que ela apresente erros ou se quebre.”.
É fácil identificar em nossa cultura como aplicamos isto a veículos e outros bens de consumo, pois nos preocupamos com nossa segurança e de nossa família. Com certeza se fossemos viajar de carro iriamos checar suas condições de manutenção antes de colocar nossa família a bordo do mesmo.
Em praticamente todas as cidades do nosso país é comum nos depararmos com edificações que aparentemente trazem uma “falsa sensação de segurança” aos seus moradores ou usuários, pois culturalmente nos baseamos no que está ao alcance de nossos olhos.
A cultura que temos quando nos referimos a edificações, seja ela casas ou prédios, é a da manutenção corretiva, que consiste em nos preocupar com os problemas quando eles realmente aparecem de forma agressiva e aparente. Isso, no dia a dia, costumamos denominar como o famoso “apagar incêndio”.
Como descrito acima, a manutenção preventiva busca antecipar possíveis problemas que as edificações possam sofrer. Em grande parte da sociedade este tipo de serviço soa como um custo a mais, contudo o velho ditado “prevenir é melhor que remediar” se enquadra muito bem nesta situação.
A “falsa sensação de segurança” pode realmente se tornar efetiva, desde que essa prevenção seja elaborada e monitorada por profissionais capacitados, seguindo as normas elaboradas para manutenção, pois não podemos semear mais a cultura do improviso. Em algumas cidades o acompanhamento de profissionais habilitados e capacitados em manutenções periódicas já é lei, e em outros casos seguradoras tentam semear a cultura de prevenção a fim de diminuir os riscos aos segurados e diminuir os custos com seguros.
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